Discóbolo de Mirón

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Desaparecidos

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sábado, 8 de maio de 2010

Mãe, "eu tenho uma guitarra elétrica"!

Mãe. Não poderia começar com outra palavra se o objetivo é escrever de quem mais merece atenção nesse momento. Quando paramos pra pensar em nossas mães? Já pensamos nos sacrifícios que elas tiveram para parir um filho? Como homem não sou a pessoa mais adequada para descrever em palavras as dificuldades e dores que sofreram desde nosso nascimento até nossa maior idade, diga-se de passagem, que nessa sociedade a emancipação legal não significa independência. Ainda continuamos em grande número, “agarrados na barra da saia da mãe”. Qual é a primeira palavra que falamos quando estamos doentes? Qual é a primeira pessoa que chamamos quando estamos doentes? Quando estamos com fome, de qual comida lembramos? Quem nos deu nosso primeiro alimento?


Essa última regra vale para todas as espécies. É a mais importante. Todos que estão vivos e habitam neste planeta só estão nessa condição porque tiveram uma mãe. Devemos nossa vida para nossas mães. E o que ela pede em troca? Muitas vezes só quer o nosso melhor, o nosso bem. Quer que estudemos, se agrada de nos vermos felizes. São tão simples os sentimentos maternos...


A origem de nossa existência se deve a uma mãe. Se eu fosse um estudioso da origem das espécies diria que tudo começou com uma mãe (que palavra bonita!). Independente dos processos pelos quais este ser gerou uma vida, cuidou para que o bendito sobrevivesse, e originasse a humanidade, enfim.


Minha inquietação é porque fiz meu papel de filho, pelo menos é o que dizia minha mãe, acho particularmente que poderia ter feito mais, mas vejo que a juventude atualmente não caminha para valorizar o que se deve. E lhes adianto: perder a mãe é a maior das dores. Indesejável para o maior inimigo. Não se deseja mesmo. Muitos juízes têm a mãe xingada nas partidas de futebol, mas é uma palavra utilizada que não tem função, está enraizada na cultura do brasileiro alienado. A mesma utilizada no trânsito quando se leva uma fechada. A pobre mãe não tem culpa alguma.


A mulher, além de sofrer fisicamente para carregar peso e responsabilidade, sofre com as mazelas da sociedade de ainda, no século XXI, disseminar preconceito contra seu gênero. Existem movimentos de oposição à violência contra a mulher. É inacreditável imaginar uma cena de violência de um bárbaro contra uma mãe, em minha opinião, já que marmanjos batem em mulheres, as agridem.


O fato é que as mães não têm o valor que merecem, perdi a minha e não gostaria que outras pessoas sofressem com tal ausência. Embora o fim da vida seja inevitável para todos, que cumpramos nossos papéis com nossas mães. Ei "mãe, por mais que a gente cresça, há sempre coisas que a gente não consegue entender." Parabéns mamães. Hoje e sempre.

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