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terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Contradições do avanço tecnológico: a praga do celular – parte 2

O celular tem viva-voz. Há décadas atrás não se acreditaria que a voz de uma pessoa pudesse ser ouvida com tom quase idêntico através de um mecanismo tão pequeno e aparentemente tão simples. O mesmo aparelho é alvo das crianças, digo, as crianças são alvos da forçação pelo consumo e pela ostentação imposta por uma sociedade que supostamente necessita deste recurso. Ele também manda mensagens de texto. Elas são muito úteis quando se quer uma resposta rápida e não se pode dar muita atenção ao aparelho ou funciona bem e local que se pede silêncio.Uma mensagem resolve muitas coisas. Às vezes.


As contradições são muitas, é importante ressaltar que o objetivo aqui não é o desejo de eliminar o aparelho de comunicação, mas sim fazer refletir aquele que de seu uso precisa. Pois bem, o viva-voz serviria a princípio para aqueles que não podem por algum motivo levar o aparelho a altura do ouvido. Por estar com as mãos ocupadas, por estar falando em mais de um celular, etc. Porém às vezes o sujeito que está do outro lado da linha não está devidamente informado de que sua fala é compartilhada com outros cidadãos ao seu redor.


O viva-voz é um mecanismo popularmente recente, nem todas as pessoas atualmente dispõem de um aparelho com tal tecnologia. Sendo assim, é fato que algumas pessoas trazem à tona assuntos com conteúdos particulares, ou seja, expõe toda a sua vida para os outros ao redor de seu ouvinte. Desnecessariamente. Sem falar no fato de que o viva-voz às vezes é utilizado em momentos inadequados, talvez por questões estéticas, as pessoas para estarem numa posição mais elevada perante as outras mostram que seu brinquedo possui maiores recursos e faz uso sempre do bendito viva-voz. Tais momentos são, entre outros, em filas de bancos, supermercados, escolas e quaisquer aglomerações de pessoas em ambiente público. O cidadão não é obrigado a ouvir essas conversas e os bips chatos dos aparelhos alheios, sem contar que o teor do assunto pode ser censurável para parte da população (mirim).


Por falar em mirim, sabe-se que as crianças são alvo fácil das aventuras que o telefone celular proporciona. São dezenas de jogos, downloads de fotos, vídeos, papéis de paredes, etc.


O telefone celular manda mensagens. Existem estudos onde são analisados o tempo em que um motorista leva para mandar uma mínima mensagem. É grande demais para a atenção que é necessária ao trânsito. Celular ao volante já é bastante discutido. Como uma autoridade multará um condutor de veículo motorizado que faça uso de um aparelho de celular para mandar uma mensagem? No ouvido é visível, sem película insulfilm, mas digitando não tem como, por enquanto. É preciso ter bom senso.


Ele atrapalha também em outros lugares. Aluno rindo sozinho na carteira é passível de desconfiança: alguma piada chegou por mensagem de texto, o famoso torpedo.


Por: Mike Pontes


Texto em edição: passível de alterações.

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